04/09/2014

Grupo Azul vai investir em projetos sustentáveis no Brasil

O cofundador da Azul Linhas Aéreas Brasileiras Mark Neeleman traz o empreendedorismo na cultura familiar. Seu avô Johnny lhe ensinou tudo o que aprendeu sobre atendimento a clientes. Aos 18 anos fundou sua primeira empresa nos Estados Unidos com um de seus seis irmãos. A EverythingFresh, comandada por Mark e Pam, entregava comida aos jovens e animados empresários e empregados do Vale do Silício, na Califórnia. Nascido em Salt Lake Cit, Utah, em 1978, veio vez ao Brasil, aos 19 anos, como missionário e então conheceu o modo de pensar dos brasileiros. Em 1999 voltou aos Estados Unidos para cursar Marketing Internacional pela Universidade de Utah. Nove anos depois, em 2008, com o seu irmão David, fundou a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, hoje com 10 mil funcionários e um faturamento de quase R$ 8 bilhões. No ano passado, criou a Vigzul, empresa do grupo Azul de rastreamento de veículos e segurança residencial, atualmente com 300 funcionários. Mark Neeleman esteve nesta quarta-feira, 3 de setembro, em Curitiba, a convite do escritório Vernalha Guimarães & Pereira Advogados que atende a Vigzul, para falar sobre sua trajetória no mundo empresarial na Câmara de Comércio Americana (Amcham-Curitiba). “Hoje o Brasil tem o ambiente do Vale do Silício. O sonho americano que nós falamos em termos de empreendedorismo é mais realidade aqui do que nos Estados Unidos”, afirmou Neeleman. O empresário anunciou que pretende ampliar seus negócios no final do ano. Embora não revele detalhes vai investir em projetos sustentáveis - bambu e venda de crédito de carbono. “É um projeto ainda. Vamos desenvolver cinco produtos. O foco é nas áreas de construção e bambu”, explica o empresário. O advogado e consultor nas áreas de Direito Público e Privado, Luiz Fernando Pereira, sócio da Vernalha Guimarães & Pereira Advogados, também ministrou palestra na Amcham. Pereira que coordena o atendimento à Vigzul, falou sobre os desafios jurídicos do empreendedorismo no Brasil. Ele abordou temas como os aspectos controvertidos da jurisprudência e entraves ao investimento estrangeiro no País, além das proibições e restrições da lei brasileiras para a presença de capital estrangeiro em companhias. Também tratou de arbitragem e do complexo sistema judicial brasileiro, abordando as dúvidas de clientes estrangeiros do escritório, como a Vigzul.

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