25/07/2014

Compra de imóveis por brasileiros aumenta em Miami

Após o estouro da crise imobiliária nos Estados Unidos em 2007, abrindo oportunidades para investimentos estrangeiros no mercado imobiliário, incluindo os brasileiros, o interesse ainda persiste nas compras de propriedades naquele país. Miami é a preferência dos compradores. Segundo o The Wall Street Journal, um estudo a ser lançado em breve pela consultoria Realty Resources, de Nova York, para o escritório de Desenvolvimento do Centro de Miami, uma agência estatal de desenvolvimento econômico, aponta que cerca de 90% dos compradores de novas unidades são do exterior. De acordo com a MRE (Miami Association of Relators), as vendas de imóveis em Miami para estrangeiros no primeiro quadrimestre do ano fecharam em 3.859 unidades, revelando um crescimento de 1,3% se comparado ao primeiro quadrimestre de 2013, quando foram comercializadas 3.808 unidades. No ano passado, de acordo com a NAR (National Associaton of Realtors), o Brasil foi responsável por 12% da compra de imóveis em Miami, perdendo apenas para a Venezuela (15%) e Argentina (13%), entre os países latino-americanos. Estudos recentes da NAR revelam que de abril de 2013 a março de 2014, o volume de comercialização de imóveis dos americanos para o mercado internacional foi de US$ 92,2 bilhões, o que significa um aumento de 30% se comparado ao mesmo período anterior. Dessas vendas de US$ 92,2 bilhões, US$ 45,5 bilhões foram para os estrangeiros que não moram nos Estados Unidos e US$ 46,7 bilhões para estrangeiros residentes naquele país. Os principais compradores são Canadá, China, México, Índia e Reino Unido. O mercado estrangeiro comprou 7% dos imóveis nos Estados Unidos, de abril de 2013 a março de 2014. Comparadas com o ano passado, essas vendas cresceram tanto em número de transações imobiliárias quanto no preço desses imóveis. Mercado atrativo A corretora de imóveis curitibana, radicada em Miami, representante da Engels & Völkers, Denise Gomm Santos, que está no Brasil para lançar novos empreendimentos imobiliários em Miami para curitibanos e paulistas, avalia que são três fatores que atraem os investidores brasileiros e de outros países ao mercado de Miami: eles consideram o investimento seguro, geradores de lucros e um local desejado para comprar imóvel. “Os brasileiros fazem negócios em Miami porque se sentem seguros na cidade e não há barreira de língua”, diz a corretora de imóveis. Em Miami, a maioria de seus habitantes fala espanhol e, atualmente, nas lojas é possível encontrar pelo menos um vendedor brasileiro. Além disso, Denise avalia que os preços dos imóveis são mais atraentes para o investidor brasileiro se comparados a capitais, principalmente São Paulo e Rio de Janeiro. A Engels & Völkers está lançando novos empreendimentos para brasileiros em Sunny Isles, Edgewater e Brickell, em Miami. O metro quadrado de frente para o mar (padrão alto luxo) da Collins Avenue, em Sunny Isles, custa de US$ 1.000,00 a US$ 2.000,00. Na região de Brickell e Edgewater, o metro quadrado está na faixa de US$ 500,00 a US$ 800,00 (não são de frente para o mar, mas alguns se localizam em frente à baía Biscayne Bay). Perfil do investidor As regiões preferidas pelos investidores brasileiros são Miami Beach, Bal Harbor, Sunny Isles, Brickell e Edgewater. De acordo Denise, o perfil desses compradores vem mudando ao longo dos últimos anos. Ela afirma que em 1995, os brasileiros adquiriam casas em Miami para passar as férias. Com o passar do tempo, começaram a comprar propriedades por causa da valorização do mercado local. “Há cinco anos, depois da crise (bolha imobiliária que estourou em 2007), o investidor está mais agressivo”, diz a corretora de imóveis. Segundo ela, depois das fases da compra residencial (casa de férias) e residencial para locação, agora os investimentos são em imóveis comerciais. Eles são classificados como locação NNN em que o Property Tax (equivale ao nosso IPTU), o insurance (seguro) e a maintenance (manutenção do imóvel) ficam sob a responsabilidade de pagamento dos inquilinos. Financiamento Outro atrativo para os brasileiros em Miami são as facilidades de financiamento de imóveis oferecidas pelos bancos, com menos burocracia e juros menores. “Os bancos da Flórida estão abertos aos investidores brasileiros e financiam 65% dos imóveis, desde que a pessoa tenha renda compatível e comprovada. Os juros em média são de 4% a 5% ao ano”, afirma Denise. Veja o site www.denisegomm.evusa.com

23/07/2014

Cursos de culinária light e de lavanderia e passadoria para domésticas no Espaço Versadas

A alimentação correta, equilibrada, com suficiente aporte de calorias e nutrientes, é essencial para o bem-estar e uma preocupação constante na rotina das pessoas que priorizam um estilo de vida saudável, seja para perder peso ou melhorar a saúde. Por isso, o Espaço Versadas está oferecendo curso de Culinária Ligth para a cozinheira da sua casa ou empresa, de 29 a 31 de julho, das 8h30 às 12h30, com cardápio elaborado pela chef Patrícia Skvira e assinado pela nutricionista Juliana Oliveira. Além de ensinar pratos que proporcionarão variação nas refeições do dia a dia, o curso irá incorporar uma nova forma de prepará-los. O investimento é de R$ 550,00. O cardápio do curso terá atum grelhado com caponata, berinjela assada com tomate e mussarela de búfala, cevadinha com mignon e cogumelos frescos, charuto de lentilha (acelga, lentilha puy, cogumelo shitake e bacon magro), cheeseburguer de frango light, cuscuz marroquino com legumes, massa integral (molho de tomate cereja, manjericão, azeite, queijo bufalina, peixe em cartoccio, ravióli de massa integral fresca com ricota e ervas, risoto de cevadinha com aspargos frescos e espinafre, salada de frutas grelhadas com molho de iogurte e lichia e salada de grãos (feijão fradinhos, arroz negro, arroz selvagem e cevadinha). O Espaço Versadas oferece também aula de lavanderia e passadoria para empregadas domésticas no dia 29 de julho, das 13h30 às 17h30. O investimento é de R$ 220,00. Mais informações e inscrições: (41) 3078-3312 ou versadas@versadas.com.br Versadas: Rua Desembargador Costa Carvalho, 312, Batel, Curitiba.

21/07/2014

Mercado imobiliário na Flórida

A corretora de imóveis curitibana radicada em Miami, representante da Engels & Völkers, Denise Gomm Santos, virá ao Brasil nesta semana, em julho, para dois encontros com investidores brasileiros. Em Curitiba, a partir do dia 21 de julho, apresenta empreeendimentos em Sunny Isles, Edgewater e Brickell para curitibanos e paulistas, no Hotel Radisson. Daqui vai a São Paulo para encontros com investidores de lá, a partir do dia 27 de julho. Segundo ela, o interesse dos brasileiros ainda persiste nas compras de propriedades nos Estados Unidos, especialmente em Miami. Os juros baixos e a facilidades para estrangeiros ainda continuam interessantes. O perfil do investidor brasileiro no mercado imobiliário americano está mudando. Os brasileiros continuam procurando propriedades não só para investimento, mas também para passar as férias. As áreas de maior interesse são as regiões turísticas, onde as locações de imóveis para temporadas são permitidas, o que possibilita a rentabilidade com aluguéis de períodos curtos. Além disso, o processo de aquisição de imóvel nos Estados Unidos é mais simples e vários bancos e financiadoras que dão preferência a brasileiros.

04/07/2014

Curta as férias das crianças com aulas de culinária no Espaço Versadas

Que tal uma atividade gostosa neste mês de julho, quando acontece o recesso escolar? O Espaço Versadas oferece as aulas de culinária Petit Gourmet para crianças e adolescentes de 8 a 12 anos nesta quinta, dia 10 de julho, e sexta-feira, 11 de julho, das 14 às 17 horas (ambos os dias), com a chef Patrícia Skvira. Na quinta, o cardápio é panqueca americana, empadão de frango e cookies com gotas de chocolate. No cardápio da sexta-feira, a chef Patrícia Skvira vai ensinar a fazer alfajor de doce de leite, cheeseburguer de frango e brigadeiro saudável. O investimento por aula é de R$ 130,00. Mais informações e inscrições: (41) 3078-3312 ou versadas@versadas.com.br Versadas: Rua Desembargador Costa Carvalho, 312, Batel, Curitiba.

03/07/2014

Poder público pode interferir em ONGs com novo projeto de parceria, avalia advogado

Apesar de trazer inovações, o projeto de lei que regulamenta parcerias do Poder Público com as ONGs, aprovado na última quarta-feira, 2 de julho, pelo Plenário da Câmara, tem recebido críticas de especialistas. Segundo o advogado Fernando Borges Mânica, o projeto aprovado segue a mesma lógica dos atuais convênios e não “dialoga” com outros modelos de parceria com o Terceiro Setor, como o “Termo de Parceria” e o “Contrato de Gestão”. De acordo com o advogado, além de não resolver algumas das principais falhas da disciplina legal dos convênios, o projeto de lei aprovado prevê a possibilidade irrestrita de ingerência do Poder Público nas ONGs e nas empresas por elas contratadas. Fernando Borges Mânica é Doutor em Direito pela USP, Mestre em Direito pela UFPR, Pós-Graduado em Direito do Terceiro Setor pela FGV-SP; Professor Titular de Direito Administrativo e Coordenador da Pós-Graduação em Direito Administrativo da Universidade Positivo, em Curitiba. Um novo marco legal? Conforme explica Mânica, ainda que seja denominado como “Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil”, o projeto de lei aprovado trata, na verdade, de apenas um aspecto do Terceiro Setor: os convênios. Nesse sentido, o projeto de lei extingue essa figura jurídica (que passa a existir apenas em relações entre duas entidades públicas) e a substitui por dois novos modelos de ajuste: o Termo de Colaboração e o Termo de Fomento. Acontece que, ao disciplinar essas duas novas modalidades de ajuste, o projeto de lei acaba seguindo a mesma lógica daquela hoje vigente para os convênios (prevista no Decreto n. 6.170/07). Pontos positivos do projeto de lei Ainda que a racionalidade seja a mesma, de acordo com Mânica, o projeto de lei traz alguns avanços pontuais, na medida em que reconhece da legalidade de utilização de recursos públicos para pagamento de despesas indiretas (custos administrativos) pelas ONGs; prevê a possibilidade de proposição de projetos pelas próprias entidades privadas; exige que ONGs e seus dirigentes tenham ‘ficha limpa’, como condição para que celebrem parcerias com o Poder Público; disciplina uma nova modalidade de licitação, denominada de 'chamamento público' para a celebração de ajustes com o terceiro setor; exige a publicação, pelo Poder Público, da justificativa da decisão de celebrar cada parceria; e possibilita a celebração de parcerias com ONGs que atuam em rede. Questões não solucionadas Conforme ressalta o especialista, o projeto deixou de disciplinar questões importantes para a segurança jurídica das relações com Terceiro Setor. “Alguns temas foram simplesmente ignorados pelo projeto de lei. Nesse sentido, não há qualquer referência no projeto de lei sobre: a possibilidade (ou não) de remuneração de dirigentes; o dever (ou não) de prestação de contas diretamente aos tribunais de contas; e os prazos máximo e mínimo de duração dos ajustes”, diz o advogado. Além disso, ele aponta uma falha do projeto que considera grave, e que consiste na ausência de diálogo entre ele e as duas outras leis que tratam de parcerias com o terceiro setor: a Lei federal 9.637/98 (Lei das Organizações Sociais) e a Lei federal 9.790/99 (Leis das OSCIP). Com a aprovação do projeto de lei, termos três modelos diferentes de ajuste para objetos similares, disciplinados por três leis que não se relacionam entre si. Esse cenário favorece a insegurança jurídica, avalia Mânica. Burocratização Ainda que o objetivo do projeto de lei seja o de desburocratizar a relação entre as ONGs e o Poder Público, segundo Fernando Mânica, o processo que passa a ser exigido para a celebração de parceria com as ONGs, denominado de ‘chamamento público’, acabou ficando mais burocrático e complexo que a própria lei de licitações. “É evidente que a lei de licitações de contratos não é adequada para a escolha de projetos a serem realizados por ONGs, mas o procedimento de escolha das ONGs parceiras deve dar mais ênfase no mérito e no custo do projeto, ao invés de centrar-se em questões formais, como consta do projeto”, avalia. Além disso, ele acha que são exageradas as exigências quanto à forma de aplicação dos recursos bem como as limitações para o gerenciamento dos valores repassados. Essa ingerência estatal prejudica muito a atuação das entidades, tornando sua atuação engessada e incapaz de executar projetos de maior complexidade. O grave risco da ingerência estatal “A ingerência prevista na lei é tamanha que se chegou ao absurdo de determinar, no artigo 42, que haja livre acesso dos servidores dos órgãos ou das entidades públicas repassadoras dos recursos, do controle interno e do Tribunal de Contas aos processos, aos documentos, às informações referentes aos instrumentos de transferência disciplinados pela lei”, critica o advogado. Essa previsão, segundo Mânica, confere um cheque em branco para que o Poder Público se intrometa na atuação das entidades parceiras e também das empresas que prestam serviços. Isso porque a previsão aplica-se também às empresas eventualmente contratadas pelas ONGs para determinados serviços. Ou seja, tanto a ONG quanto suas prestadoras de serviços tornam-se território de livre acesso para servidores públicos. Essa determinação legal parte de uma premissa equivocada de que todas as entidades são corruptas, fantasmas e inescrupulosas. A previsão de livre acesso de servidores do Estado em entidades privadas revela uma faceta autoritária típica do período ditatorial. O controle das ONGs parceiras do Poder Público deve ocorrer, mas deve acontecer, como diz o próprio projeto de lei em seu artigo 6º, com o foco nos resultados e na boa aplicação dos recursos.