FURACÃO SANDY: A SUPREMACIA DA NATUREZA

“Com a natureza não se brinca”. Esta frase todos nós já ouvimos e, na grande maioria das vezes, soa como palavras ao vento. O Brasil, como se costuma dizer, é um país “abençoado por Deus”pois, com exceção das “águas de Março”, não tem as rajadas nervosas da natureza como furacões, tornados e terremotos e suas nefastas consequências. Quando cheguei nos EUA há anos mais de 6 anos, enfrentei logo nas primeiras semanas os furacões Katrina e Wilma. Como um ignorante, achei uma aventura ver da janela da minha casa a chuva quase na horizontal, um vento que soprava e “cantava”uma orquestra sinfônica. No meio da tempestade, ainda me arvorei a dar uma “saidinha” de dois metros para aumentar a adrenalina aventureira. No dia seguinte, aliás um dia maravilhoso, não acreditava na destruição que estava vendo. O furacão Sandy que, neste momento, atinge o nordeste americano é algo para bater vários recordes. É fruto de uma convergência rara de fatores climáticos: desde expressões típicas de meteorologistas como baixa pressão e ventos anti-ciclonais, até uma frente fria vinda do oeste (trazendo inclusive neve nos estados vizinhos) e noite de lua cheia. Tudo isso acaba propiciando aumento de vento e do nível das águas. O diâmetro da tempestade vai deste o estado da Carolina do Norte até o Maine. Os números começam a chegar na mídia: Para ficar só com NYC, a água na região do Battery park (parte sul da ilha de Manhattan) já subiu 13 pés, mais de 3 milhões sem energia, algumas mortes em Manhattan e alagamento para todos os lados. É possível que os túneis recebam as indesejadas águas, assim como as estações de metrô. Se isso ocorrer, os prejuízos e transtornos serão incalculáveis já que milhões usam o transporte público diariamente, sem contar que estamos nos referindo a águas salgadas que atingem as encrenagens. NYCComo tudo aqui é imediatamente medido em cifrão, já se fala, por baixo, em um prejuízo de 6 bilhões de dólares. O prédio onde fica o New York Stock Exchange já tem 3 pés de água no térreo do prédio. As primeiras reações é que a bolsa pode não abrir nos próximos dias. O transtorno é (e continuará sendo por dias ou semanas) enorme e não há ser vivo na região do nordeste americano que viu algo como o que agora está acontecendo. Quantos cabos elétricos estão sendo afetados. Explosões já foram noticiadas. E as consequências são inúmeras em várias frentes. Para aqueles que conhecem NYC, sabem que diariamente toneladas de lixo são postas nas calçadas das ruas. Hoje, a exemplo de inúmeros serviços, o de lixo não operou. Com o vento de 80 a 90 milhas por hora e os alagamentos, dá para se imaginar um quadro orgânico nada sedutor. Na frente política, ninguém sabe se este abacaxi incomensurável auxiliará o Mitt Romney diante de uma insatisfação generalizada que está por vir ou se sobressairá o papel de commander in chief do Barak Obama diante da catástrofe sem precedentes. Que tal reação da natureza - somadas a outras que vemos cada vez mais mundo afora – sirva de lição para o ser humano, sobretudo para políticos de plantão que só pensam no resultado imediato das próximas eleições e não no bem estar das próximas gerações. A natureza está reagindo e se o está é porque está sendo, de uma forma ou de outra, agredida. Diante da natureza, somos todos muito pequenos. Ela revela uma característica comum: deixa-nos a todos democrática e impotentemente iguais, mesmo os poderosos de Brasília ou de Washington, D.C. Mauricio Gomm Santos, advogado, professor da Universidade de Miami.

Grupos de deficientes dançam no Encontro Para-Dançar em Ponta Grossa

Quem aprecia a arte da dança, ainda mais associada a exemplos de superação, terá a oportunidade de assistir ao espetáculo Encontro Para-Dançar dia 9 de novembro, às 14 horas, e 10 de novembro, às 20 horas, no Ginásio de Esportes para Pessoas com Deficiência Jamal Farjallah Bazzi, em Ponta Grossa. A entrada para o espetáculo é gratuita. Seis grupos de dança do Paraná e de outros estados, que têm no elenco pessoas com deficiência física e/ou mental, participarão do evento: Dança Sem Limites (Ponta Grossa/PR); Cia de Dança Guerreiros (Curitiba/PR), In Pulse Stúdio de Dança (Curitiba/PR), Grupo Sentir (São Bernardo do Campo/SP), Grupo de Dança Sobre Rodas Compasso do Corpo (Niterói/RJ) e Grupo de Dança sobre Rodas Corpo em Movimento (Niterói/RJ), estes dois últimos integrantes da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef). O Encontro Para-Dançar visa promover um ambiente de integração entre sociedade e pessoas, muitas vezes excluídas do meio artístico, e busca aperfeiçoar o senso estético e a capacidade de apreciação pela diferença. Além disso, oferece oportunidade de reconhecimento aos participantes como produtores de arte e não como pessoas com deficiência que dançam e aos profissionais e estudantes que queiram desenvolver trabalhos relacionados com a dança como instrumento de inclusão, de recuperação e de desenvolvimento pessoal. Espetáculo eclético O espetáculo será igual nos dois dias de apresentação dos grupos. “Cada grupo vai trazer o seu repertório próprio e com isso será um espetáculo bastante eclético. Vai ter desde dança de salão a hip-hop”, explica o coordenador do Encontro Para-Dançar e diretor de produção, Jorge Schneider. Segundo Schneider, Ponta Grossa abrirá espaço para uma grande troca de experiências que certamente beneficiará a todos os participantes. “O atleta paralímpico brasileiro já mostrou sua capacidade e acho que agora é a vez do paradançarino também ocupar o seu lugar", diz Schneider. Além do espetáculo, serão realizadas três oficinas de dança por dia durante 9 e 10 de outubro, também no Ginásio de Esportes Jamal Farjallah Bazzi. As oficinas serão gratuitas, mas destinadas a públicos diferentes. Uma das oficinas será direcionada a deficientes físicos, a outra para profissionais que trabalham ou desejam trabalhar com deficientes físicos e uma terceira será aberta a bailarinos em seus mais diversos estilos de dança. As inscrições para as oficinas podem ser feitas na Casa da Dança, de Ponta Grossa. Informações pelo telefone (42) 3223-8204 ou http://www.facebook.com/EncontroParaDancar Um fórum também será realizado pela coordenação do evento no dia 10 de novembro, às 15 horas, no Ginásio de Esportes Jamal Farjallah Bazzi. O fórum é aberto ao público e gratuito. Neste evento, profissionais discutirão a dança para deficientes físicos ou mentais em seus mais variados aspectos, desde o ponto de vista da Psicologia ao da Fisioterapia. Participam do fórum, Cláudia Fantin, pesquisadora e bailarina da Limites Cia de Dança; Edy Style, diretor e coreógrafo da In Pulse Cia de Dança; Amanda Peres de Azevedo Santos, coordenadora de dança inclusiva e psicóloga da Andef; e Joseana Wendling Withers, fisioterapeuta do Instituto Guerreiros de Arte-Reabilitação. O Encontro Para-Dançar é uma realização do Ministério da Cultura, sob a coordenação do diretor de produção Jorge Schneider, com patrocínio da Copel e apoio da Prefeitura de Ponta Grossa e do Programa Conta Cultura da Secretaria de Cultura do Estado do Paraná. Serviço: Encontro Para-Dançar Data: 9 e 10 de novembro Horário: 14 horas (dia 9, sexta-feira) e 20 horas (dia 10, sábado) Local: Ginásio de Esportes Jamal Farjallah Bazzi Endereço: Rua Silva Jardim, nº 7, no Complexo Ambiental – Centro – Ponta Grossa Entrada franca

Exposição de Juarês Matter e Domício está aberta ao público no Museu Guido Viaro

Aberta nesta terça-feira, 23 de outubro, à noite, no Museu Guido Viaro, em Curitiba, a exposição dos artistas plásticos Juarês Matter e Domício Pedroso. A mostra faz parte do Projeto Falando de Arte e poderá ser vista pelo público de 24 de outubro a 17 de novembro, de terça a sábado, das 14 horas às 18 horas.

Chef David Louis dá aula de culinária francesa na Versadas

O chef David Louis, proprietário do Bistrot do David, ensina a fazer pratos da culinária francesa na Versadas na próxima segunda-feira, 29 de outubro, das 19 horas às 22 horas. No cardápio, verrine de salmão ao endro, steak tartare, vieiras com acompanhamento de talharim com camarões e, de sobremesa, crepe suzette. Esta é a última aula do Projeto Viaje pelos Sabores do Mundo, da Versadas. Além da culinária francesa, a Versadas ofereceu aulas de gastronomia japonesa, italiana, portuguesa, asiática, mediterrânea, contemporânea, peruana, mexicana, árabe, espanhola, sobremesas e frutos do mar nos meses de julho, agosto, setembro e outubro e já está preparando novidades para o final do ano. O investimento é de R$ 140,00 por aula. Mais informações podem ser obtidas na Versadas pelo telefone 41 3078 3312. Versadas - Rua Desembargador Costa Carvalho, 312, Batel, Curitiba.

Balada no ônibus animou a Feira Faça Festa

A Balada no Ônibus apresentada pelo Studio AQuatro animou a Feira Faça Festa, no ExpoRenault Barigui, em Curitiba. O Studio AQuatro, comandado por Fernando Saldanha e Andrea Mayer, é especializado na organização de eventos, e mostrou na feira as tendências do setor no segmento de formaturas, entre elas filmes personalizados com uma narrativa mais dinâmica, teasers do evento nas redes sociais, exposição de fotos de formatura com imagens emocionantes, além da balada no ônibus. Na foto, formandos do curso de Odontologia da Universidade Federal do Paraná curtem a festa de formatura na balada do ônibus.

Exposição de Juarês Matter e Domício Pedroso será aberta nesta terça-feira

Os traços peculiares e criativos dos artistas plásticos Juarês Matter e Domício Pedroso poderão ser apreciados na exposição do Museu Guido Viaro, em Curitiba, que será aberta nesta terça-feira, 23 de outubro, às 19 horas. A mostra faz parte do Projeto Falando de Arte e poderá ser vista pelo público a partir de quarta-feira, 24 de outubro, até 17 de novembro, de terça a sábado, das 14 horas às 18 horas. Os trabalhos mais recentes de Matter apontam para a economia de traços e refletem a intimidade que o artista tem com o skate (ele foi skatista profissional). Suas obras resultam em formas livres, o equilíbrio e a resistência. O próprio artista atribui de Arte-skate seus trabalhos com a pintura. É Juarês que define sua obra: “Os movimentos que o skate exige são mostrados na minha arte. Minha obra é a espontaneidade de uma vivência que tive durante toda a minha adolescência de skatista e reflete a cultura urbana. Junto com a técnica que desenvolvi do meu trabalho consigo expressar esta arte que acompanha meus movimentos interiores. A impressão da tridimensionalidade vem da flutuação em cima do skate que fica na arte”. Já as obras do artista Domício Pedroso, um dos pioneiros da arte moderna no Paraná, mostram sua característica descritiva. É do mestre Guido Viaro tal definição de Pedroso, em sua primeira exposição individual em 1957: “Domício Pedroso, que é um descritivo e, portanto, um espacial, conta com palavras velhas uma sensibilidade nova que percorre toda a sua alma de jovem apaixonado pela natureza”. Domício é considerado um dos agentes intelectuais das grandes transformações que aconteceram no Paraná a partir do fim dos anos 50. Organizou e dirigiu o Centro Audiovisual para a Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Paraná na década de 60, criou na década de 70 o Salão de Exposições do Banco de Desenvolvimento do Paraná (Badep), onde foi curador da programação cultural por dez anos, e de 1981 a 1990 foi coordenador da Fundação Nacional de Arte (Funarte) para a Região Sul. Domício Pedroso descobriu a beleza plástica das favelas, após uma temporada de um ano de estudos no Rio de Janeiro. O tema passou a fazer parte de seus trabalhos de pintura a partir de então. “Suas cidades, onde alguns gostam de ver favelas, é metafísica, essencial, anônima, é a magia da luz filtrada pela memória, mas é também estrutura e espaço na superfície da tela para lembrar a poesia que surge das coisas comuns e banais”, define o crítico de arte, Fernando Bini. Serviço: Projeto Falando de Arte – Juarês Matter e Domício Pedroso Data: 23/10, às 19 horas (abertura); 24/10 a 17/11 (aberta à visitação do público), de terça a sábado, das 14 horas às 18 horas Local: Museu Guido Viaro Endereço: Rua XV de Novembro, 1.348, Centro, Curitiba.

Culinária espanhola é tema de aula na Versadas

O chef do Restaurante Santillana, Charles Schuindt, dará aula de culinária espanhola na Versadas na próxima terça-feira, 23 de outubro, das 19 horas às 22 horas. No cardápio, papas de lula, paella valenciana e, de sobremesa, helato de frutas com banana grelhada. A aula faz parte do projeto Viaje pelos Sabores do Mundo, da Versadas. A última aula do projeto será de gastronomia francesa, no dia 29 de outubro, com o chef David Louis, proprietário do Bistrot do David. O investimento é de R$ 140,00 por aula. Mais informações podem ser obtidas na Versadas pelo telefone 41 3078 3312. Versadas - Rua Desembargador Costa Carvalho, 312, Batel, Curitiba.